A Confiar, quer numa perspetiva de intervenção, quer ao nível da cultura organizacional que pratica, guia-se pelos Princípios e Práticas Restaurativas.

A Justiça Restaurativa é uma Teoria de Justiça que convoca os protagonistas da prática do crime, concretamente a vítima, o ofensor e, por vezes, representantes da comunidade, a participar de modo voluntário em processos restaurativos, como a mediação, os círculos restaurativos, as conferências (conferencing) ou as conferências em grupo familiares (family group conferencing), enquanto forma alternativa ou complementar ao sistema de justiça penal.

As práticas restaurativas são ainda aplicáveis em diversos contextos para além do foro estritamente penal, sendo também eficazes em conflitos não criminais, nomeadamente escolares, familiares e até mesmo institucionais em geral, operando aí as práticas restaurativas como forma de prevenir/superar conflitos e diminuindo as possibilidades de comportamentos desviantes.